TECNOLOGIAS FACILITAM A VIDA DOS DEFICIENTES VISUAIS




Leitor permite cegos identificar dinheiro
São Paulo- Uma empresa nacional criou o primeiro identificador brasileiro de cor e dinheiro, uma tecnologia que pode auxiliar mais de 2 milhões de deficientes visuais no país.
Chamado de Aurie Prisma, ele é um identificador de cor e dinheiro que funciona com um leitor de cores, emitindo uma luz e captando o seu reflexo. A resposta vem em forma de áudio, em alto falante ou fone de ouvido; no caso de um objeto, o aparelho fala a sua cor e, no caso de dinheiro, sua calibração permite que ele associe a cor à nota e já diga ao usuário quanto vale aquela cédula.

Esse produto, com certeza merece destaque, pois permite melhor integração do deficiente visual com seu contexto social, uma vez, que o dinheiro é instrumento de sobrevivência e independência. Além do mais, esse identificador é meio de acessibilidade tornando-o indivíduo parte integrante da sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas, quebrando, portanto, barreiras de comunicação.

SP TESTA TECNOLOGIA MINEIRA QUE FACILITA USO DE ÔNIBUS POR CEGOS E IDOSOS
Está sendo testado desde a última semana na cidade de Jaú, interior de São Paulo, um equipamento que promove a inclusão e facilita a vida de pessoas com baixa visão, analfabetos, idosos ou qualquer um que tenha dificuldade de identificar o ônibus que precisa tomar. O DPS 2000 é um sistema que permite a comunicação entre os veículos e os usuários através de um transmissor portátil e um receptor.
O usuário programa o aparelho com a linha que deseja tomar e um sinal de rádio é emitido para os ônibus com o receptor. Quando o veículo entra em um raio de 100 metros do local onde o usuário aguarda, o receptor capta o sinal e emite sinais luminosos e sonoros para alertar o motorista. O sistema também pode ser usado em táxis.

“A patente já existe, a empresa está licenciando o equipamento para produção. A tecnologia foi criada por Dácio Pedro Simões, inventor aposentado, que procurou um professor da UFMG que é nosso sócio”, afirma Adriano Assis, sócio-administrador da fabricante mineira GeraesTec. Segundo ele, cada aparelho receptor deve sair por cerca de R$ 650 e o transmissor portátil será em torno de R$ 250 quando estiverem em produção, custo que pode ser reduzido de acordo com a demanda, mesmo com componentes eletrônicos vindos do exterior e preços vinculados ao dólar.





Semáforo desenvolvido com sistema de som e de imagem para ajudar cegos e surdos á atravessarem a rua.
Existem várias Tecnologias Assistivas, algumas chamam atenção pelo fato de poderem ser aproveitadas na projeção de um ponto de ônibus, estas proporcionaram mais conforto e segurança a população que apresentam alguns tipos de restrições e algumas serão utilizadas até mesmo por todos, são elas:




TECNOLOGIA MIRU
Criada pelos alunos do curso técnico em eletrônica do IF de Sergipe, o sistema é formado por dois conjuntos: o primeiro, presente no ponto de ônibus, é constituído por um microcontrolador, um teclado em Braille, um dispositivo emissor e uma antena. Já o segundo conjunto é constituído também por um microcontrolador e por uma antena, entretanto, além destes, compõem o conjunto um dispositivo receptor e um Diodo Emissor de Luz (LED).
Funcionamento do Miru: o deficiente pressiona a tecla referente à linha do ônibus que deseja pegar. O microcontrolador 1 recebe essa informação, e envia o código correspondente para o módulo transmissor, onde será modulado e transmitido, dentro de certo raio de alcance. Todos os ônibus que estiver dentro do raio de alcance, então, receberá o sinal transmitido, que será demodulado pelo módulo receptor e enviado para o microcontrolador 2. Este fará a comparação entre o código recebido e o código gravado em sua memória. Se forem iguais, um sinal sonoro e luminoso será acionado no painel, para que o motorista saiba que, naquele ponto, alguém solicitou sua parada. Caso os códigos sejam diferentes, nenhum sinal será acionado no painel, para que o motorista saiba que, naquele ponto, alguém solicitou sua parada. Caso os códigos sejam diferentes, nenhum sinal será acionado.

Tecnologia Miru

Fonte: Projeto Miru

Informações tiradas do Projeto:
MIRU - UM SISTEMA DE ACESSIBILIDADE AO TRANSPORTE
URBANO PARA PORTADORES DE DEFICIÊNCIA VISUAL
Fábio PRUDENTE; Davi MOURA; Felipe GÓES e Victor MENEZES
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SERGIPE,


É uma tecnologia interessante e pode ser adaptado para a utilização nos celulares, dispensando o teclado Braille, o usuário utilizará o próprio celular para localização da linha e do ônibus, sendo assim todos independente de restrições poderão utilizar do recurso.

Conforme destacou Vygostsky, é sumamente relevante para o desenvolvimento humano o processo de apropriação, por parte do indivíduo, das experiências presentes em sua cultura. O autor enfatiza a importância da ação, da linguagem e dos processos interativos na construção das estruturas mentais superiores (VYGOTSKY, 1987). O acesso aos recursos oferecidos pela sociedade, escola, tecnologias, etc., influenciam determinantemente nos processos de aprendizagem da pessoa.
Considerando que as pessoas com necessidades especiais tem limitações, e que as mesmas tornam-se barreiras para esse aprendizado, a tecnologia entra nesse contexto fazendo a diferença, quando desenvolve e disponibiliza recursos de acessibilidade, a chamada Tecnologia Assistiva, que além de oportunizar esses recursos, possibilitam também  formas de interação e de realização de ações, elevando a  auto-estima desse deficiente.
Sabe-se que a vida do defiente auditivo não é fácil, basta pensarmos nas coisas que fazemos no nosso dia a dia, como pegar um ônibus, entrar em um elevador, dentre outras. Mesmo com os recursos tecnológicos que crescem a cada dia,  são grandes as dificuldades que eles sofrem. As escolas não estão preparadas para trabalhar com essa clientela, principalmente as públicas, muitos professores não tem formação adequada para  desenvolver um  ótimo trabalho, deixando a mercê das entidades especializadas. Dai a importancia de se ter uma educação adaptada à sua realidade, com uso de tecnologias que diminuam as barreiras dessas pessoas.





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